quarta-feira, 22 de junho de 2011

A escola das relações humanas



Com base nas teorias clássicas se foi construída a escola das relações humanas. Taylor tinha como ênfase a tarefa, Fayol a estrutura  e Weber na autoridade a teoria das relações humanas veio dando ênfase nas pessoas que fazem parte da organização.

Os estudos de Hawthorne

Sendo o mais importante colaborador para a teoria das relações humanas Elton Mayo foi o responsável pela realização e coordenação da experiência de hawthorne
A experiência de hawthorne passa por quatro fases

Primeira fase: Iluminação


Baseados nas teorias clássicas, as  organizações acreditava que a iluminação influenciava na produção, para testar essa teoria aumentaram a iluminação na fabrica.
Houve um aumento significativo na produção quando se aumentou a luz, mas mesmo depois que a iluminação voltou ao seu nível normal a produção continuou no mesmo nível, constatando assim que a iluminação não influenciava na produção.

Segunda fase: Sala de montagem de reles


Foram isolados em uma sala alguns funcionários da fabrica, lá mantinham uma relação amigável entre si, haviam pausas, e não havia nenhum supervisor cobrando, apenas um observador registrando o que acontecia.
A produção na sala de teste cresceu com relação a fabrica, mesmo havendo intervalos. Os funcionários se sentiam mais importantes já que estavam sendo alvo dos olhares da gerencia e isso as motivava.

Terceira fase:  O programa de entrevistas



Cerca de 21.000 empregados foram entrevistados e foi constatado que fatores psicológicos afetavam a satisfação e insatisfação dos funcionários. Os resultados foram tão satisfatórios que  foram criados alguns métodos para se conhecer a satisfação do funcionário, são eles:
Entrevistar anualmente todos os empregados
Estudar os comentários favoráveis e desfavoráveis dos empregados
Promover conferencias sobre treinamento de supervisão
Promover pesquisas referentes a relações com empregados, fadiga e eficiência


Quarta fase:  Sala de montagem de terminais


Nessa fase estudaram os pequenos grupos de trabalho, logo se constatou que independentemente da determinação da alta administração o grupo tinha sua própria opinião sobre o quanto deveria produzir, o principio do grupo era que ninguém deveria trabalhar nem de mais nem de menos, e que ninguém deveria dizer coisas que prejudicasse outro companheiro e todos tinha que aceitar as ordens do grupo informal.



Conclusão

Os empregados não eram motivados somente por fatores externos, eles também eram motivados por fatores psicológicos, o relacionamento entre os funcionários também influenciava na produção e os grupos informais afetam mais os resultados do que a alta administração.


Síntese

Nesse capitulo podemos constatar que a motivação de um funcionário as vezes nem está relacionada com bens materiais, as vezes o reconhecimento a autonomia, e a certeza de que alguém está vendo suas coisas boas é o bastante para se motivar um funcionário.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Max Weber

Para Weber é preciso ter a divisão do trabalho pois as coisas andam mais de pressa. Se não iria ficar uma bagunça na empresa. Tem que ter uma hierarquia de autoridade quem tem o cargo mais alto comando os subordinados. Hoje em dia em qualquer empresa precisa ter normas e procedimentos de como devem ser a conduta dos funcioário. E sempre necessário ter documentos escritos das transações da empresa com a assinatura tanto de quem oferece o serviço e e quem pagou pelo serviço. Bom e o chefe tem que tratar todos os funcionários da mesma forma.

AUTORIDADE

Para Weber a autoridade apresenta as seguintes diferencias: Implica em obediência voluntária, Legitima e Legal, e Induzida pelo grupo

Autoridade tradicional: Baseado em tradições culturais ( tribos, familias )
Autoridade Carismática: a autoridade tem traços misticos e personalisticos ( partidos politicos, grupos religiosas )
Autoridade Democratica: Baseada em normas socias, administradas pela meritocracia e com traços impessoais ( administradores )

BUROCRACIA

A burocracia se aplica a todos os tipo de organização. Seu estudo consiste na análise das estruturas organizacionais formai, do comportamento humano dentro dessas estrutuas e do poder.

A burocracia estabelece funções poderosas, muitas  vezes vistas como vantagens para á organização;

Especialização: Obejtiva o crescimento da produtividade.
Estrutura: Objetivo das forma ou conteúdo á organização
Previsibilidade: A burocracia produz certeza e uma espécie de ordem dentro de uma sociedade anárquica, racionalizando relações humanas que, de outro modo, seriam irracionais e acidentais.

HENRY FAYOL


Henri Fayol(1841 – 1925) nasceu em Constantinopla, numa família burguesa, foi educado no Liceu de Lion, na França, e em 1860 se graduou engenheiro de minas pela Escola Nacional de Minas em Saint Étienne. Foi trabalhar nas atividades de mineração de carvão e fundição de ferro do consórcio francês Commentry-Fourchambault Company.
Fayol adquiriu novos depósitos de carvão em Bressac, Decazeville e em Jondreville. A nova companhia, denominada Comambault, se recuperou sob a direção de Fayol e continua até hoje como parte da Le Creusot Loire, o maior grupo de mineração e metalurgia na França Central.
Foi a partir destas experiências na Comambault que Fayol desenvolveu sua proposta de administração.


Os estudos de Fayol

Fayol começou a separar habilidade administrativa do conhecimento tecnológico. Em 1908 preparou outro folheto para o jubileu da Sociedade Industria Mineral, no qual maiores avanços no seu pensamento administrativo se tornaram aparentes.
Primeiro, Fayol notou que o efeito da administração sobre as atividades do negócio  não foi completamente entendido e que as recomendações do especialistas técnicos poderiam ser completamente destruídas por procedimentos administrativamente falhos.
Segundo, “um líder que seja um bom administrador, mas tecnicamente medíocre, é, geralmente, muito mais útil á empresa do que se ele fosse um técnico brilhante mas, um administrador medíocre. Deste modo, de acordo com Fayol, o sucesso organizacional depende mais das habilidades administrativas dos seus lideres do que das suas habilidades técnicas.

A necessidade da Teoria Administrativa

Fayol ressaltou a necessidade da profissionalização e do ensino da administração.
A capacidade mais necessárias dos agentes superiores das grandes empresas é a capacidade administrativa. Por conseguinte, uma educação exclusivamente técnica não responderá ás exigências gerais da empresa, mesmo das empresas industriais.
Enquanto se fazem os maiores esforços para divulgar e aperfeiçoar os conhecimentos técnicos, nada se tem feito para preparar os futuros chefes, no concernente ás suas funções administrativas.

Os elementos da Teoria Administrativa

A maioria dos elementos da teoria administrativa parece estar projetada para organizar coisas. Existe um forte desejo de obter vantagens da especialização, e outros benefícios da burocracia ou organizações formais. Existe um forte desejo de evitar o caos, o comportamento casual e outros traços de desorganizações ou não-organizaçao.
Os elementos da Teoria Administrativa incluem princípios, conceitos de linha e staff, comissões e fincões da administração. Estes são usualmente prescritivos, na medida que sugerem ações administrativas para alcançar um modelo formal de organização normativa burocrática.
As funções da Administração

Henry Fayol atribuiu cinco funções ao administrador dentro de uma estrutura organizacional, chamadas de PO3C:
1.    Prever e planejar (prévoir - visualizar o futuro e traçar o programa de ação)
2.    Organizar (organiser - constituir o duplo organismo material e social da empresa)
3.    Comandar (commander - dirigir e orientar a organização)
4.    Coordenar (coordonner - unir e harmonizar os atos e esforços coletivos)
5.    Controlar (contrôler - verificar se as normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas)
Tais ações conduziriam a uma administração eficaz das atividades da organização.

Os princípios gerais da Administração de Fayol

 Os Princípios Gerais da Administração, segundo Fayol, são:

1. Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.

2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o de esperar obediência; a responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade: é a obrigação de cumprir as atribuições do cargo e responder pelas conseqüências dos próprios atos e decisões. Ambas devem estar equilibradas entre si.

3. Disciplina: depende da obediência. Corresponde ao cumprimento dos acordos estabelecidos e das determinações vigentes.

4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o principio da autoridade única.

5. Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo.

6. Subordinação do particular ao geral: os interesses setoriais devem subordinar-se aos interesses maiores, como o interesse pessoal deve subordinar-se ao interesse grupal.

7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para empregados e empresa, em termos de retribuição.

8. Centralização: refere-se ao grau de concentração da autoridade na hierarquia organizacional. Seu inverso é a delegação.

9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. É também denominado principio do comando.

10. Ordem: um lugar para cada coisa em seu lugar; um tempo para cada coisa e cada coisa em seu tempo; uma função para cada pessoa e cada pessoa em sua função. É o princípio da ordem material, temporal e funcional.

11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal.

12. Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal: a rotação tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanta mais tempo uma pessoa permanecer num cargo, tanto melhor.

13. Iniciativa: a capacidade de visualizar a necessidade de uma ação e executá-la sem precisar aguardar ordens superiores.

14. Espírito de equipe: harmonia e união das pessoas em torno de propósitos comuns, que asseguram o sucesso da organização.


Fayol e Taylor



Até Fayol, o problema da administração se concentrava nas indústrias e usinas, com a preocupação pela produtividade. Fayol levou a administração do nível da oficina para o da direção geral da empresa, considerada na sua totalidade.
A principal contribuição de Fayol ao pensamento administrativo foi mostrar como um processo administrativo complexo pode ser separado em áreas interdependentes de responsabilidade ou de funções.
Taylor abordou os problemas administrativos elevando-os do posto de trabalho do executor  para o nível intermediário da gerencia; Fayol se concentrou nos problemas de interesse da administração geral da empresa, qualquer que fosse a sua natureza, tipo e finalidade.
As diferenças entre os dois sistemas são pequenas. Enquanto o sistema Taylor voltava suas vistas para as condições técnicas do trabalho, o sistema Fayol se preocupava com a administração da empresa, sistematizando em seus estudos o resultado de observações experimentais e psicológicas.
Os trabalhos de Fayol e de Taylor foram essencialmente complementares; ambos perceberam que a chave do sucesso industrial estava no problema do pessoal e de sua administração.