Henri Fayol(1841 – 1925) nasceu em Constantinopla, numa família burguesa, foi educado no Liceu de Lion, na França, e em 1860 se graduou engenheiro de minas pela Escola Nacional de Minas em Saint Étienne. Foi trabalhar nas atividades de mineração de carvão e fundição de ferro do consórcio francês Commentry-Fourchambault Company.
Fayol adquiriu novos depósitos de carvão em Bressac, Decazeville e em Jondreville. A nova companhia, denominada Comambault, se recuperou sob a direção de Fayol e continua até hoje como parte da Le Creusot Loire, o maior grupo de mineração e metalurgia na França Central.
Foi a partir destas experiências na Comambault que Fayol desenvolveu sua proposta de administração.
Os estudos de Fayol
Fayol começou a separar habilidade administrativa do conhecimento tecnológico. Em 1908 preparou outro folheto para o jubileu da Sociedade Industria Mineral, no qual maiores avanços no seu pensamento administrativo se tornaram aparentes.
Primeiro, Fayol notou que o efeito da administração sobre as atividades do negócio não foi completamente entendido e que as recomendações do especialistas técnicos poderiam ser completamente destruídas por procedimentos administrativamente falhos.
Segundo, “um líder que seja um bom administrador, mas tecnicamente medíocre, é, geralmente, muito mais útil á empresa do que se ele fosse um técnico brilhante mas, um administrador medíocre. Deste modo, de acordo com Fayol, o sucesso organizacional depende mais das habilidades administrativas dos seus lideres do que das suas habilidades técnicas.
A necessidade da Teoria Administrativa
Fayol ressaltou a necessidade da profissionalização e do ensino da administração.
A capacidade mais necessárias dos agentes superiores das grandes empresas é a capacidade administrativa. Por conseguinte, uma educação exclusivamente técnica não responderá ás exigências gerais da empresa, mesmo das empresas industriais.
Enquanto se fazem os maiores esforços para divulgar e aperfeiçoar os conhecimentos técnicos, nada se tem feito para preparar os futuros chefes, no concernente ás suas funções administrativas.
Os elementos da Teoria Administrativa
A maioria dos elementos da teoria administrativa parece estar projetada para organizar coisas. Existe um forte desejo de obter vantagens da especialização, e outros benefícios da burocracia ou organizações formais. Existe um forte desejo de evitar o caos, o comportamento casual e outros traços de desorganizações ou não-organizaçao.
Os elementos da Teoria Administrativa incluem princípios, conceitos de linha e staff, comissões e fincões da administração. Estes são usualmente prescritivos, na medida que sugerem ações administrativas para alcançar um modelo formal de organização normativa burocrática.
As funções da Administração
Henry Fayol atribuiu cinco funções ao administrador dentro de uma estrutura organizacional, chamadas de PO3C:
1. Prever e planejar (prévoir - visualizar o futuro e traçar o programa de ação)
2. Organizar (organiser - constituir o duplo organismo material e social da empresa)
3. Comandar (commander - dirigir e orientar a organização)
4. Coordenar (coordonner - unir e harmonizar os atos e esforços coletivos)
5. Controlar (contrôler - verificar se as normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas)
Tais ações conduziriam a uma administração eficaz das atividades da organização.
Os princípios gerais da Administração de Fayol
Os Princípios Gerais da Administração, segundo Fayol, são:
1. Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o de esperar obediência; a responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade: é a obrigação de cumprir as atribuições do cargo e responder pelas conseqüências dos próprios atos e decisões. Ambas devem estar equilibradas entre si.
3. Disciplina: depende da obediência. Corresponde ao cumprimento dos acordos estabelecidos e das determinações vigentes.
4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o principio da autoridade única.
5. Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo.
6. Subordinação do particular ao geral: os interesses setoriais devem subordinar-se aos interesses maiores, como o interesse pessoal deve subordinar-se ao interesse grupal.
7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para empregados e empresa, em termos de retribuição.
8. Centralização: refere-se ao grau de concentração da autoridade na hierarquia organizacional. Seu inverso é a delegação.
9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. É também denominado principio do comando.
10. Ordem: um lugar para cada coisa em seu lugar; um tempo para cada coisa e cada coisa em seu tempo; uma função para cada pessoa e cada pessoa em sua função. É o princípio da ordem material, temporal e funcional.
11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal.
12. Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal: a rotação tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanta mais tempo uma pessoa permanecer num cargo, tanto melhor.
13. Iniciativa: a capacidade de visualizar a necessidade de uma ação e executá-la sem precisar aguardar ordens superiores.
14. Espírito de equipe: harmonia e união das pessoas em torno de propósitos comuns, que asseguram o sucesso da organização.
1. Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o de esperar obediência; a responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade: é a obrigação de cumprir as atribuições do cargo e responder pelas conseqüências dos próprios atos e decisões. Ambas devem estar equilibradas entre si.
3. Disciplina: depende da obediência. Corresponde ao cumprimento dos acordos estabelecidos e das determinações vigentes.
4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o principio da autoridade única.
5. Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo.
6. Subordinação do particular ao geral: os interesses setoriais devem subordinar-se aos interesses maiores, como o interesse pessoal deve subordinar-se ao interesse grupal.
7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para empregados e empresa, em termos de retribuição.
8. Centralização: refere-se ao grau de concentração da autoridade na hierarquia organizacional. Seu inverso é a delegação.
9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. É também denominado principio do comando.
10. Ordem: um lugar para cada coisa em seu lugar; um tempo para cada coisa e cada coisa em seu tempo; uma função para cada pessoa e cada pessoa em sua função. É o princípio da ordem material, temporal e funcional.
11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal.
12. Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal: a rotação tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanta mais tempo uma pessoa permanecer num cargo, tanto melhor.
13. Iniciativa: a capacidade de visualizar a necessidade de uma ação e executá-la sem precisar aguardar ordens superiores.
14. Espírito de equipe: harmonia e união das pessoas em torno de propósitos comuns, que asseguram o sucesso da organização.
Fayol e Taylor
Até Fayol, o problema da administração se concentrava nas indústrias e usinas, com a preocupação pela produtividade. Fayol levou a administração do nível da oficina para o da direção geral da empresa, considerada na sua totalidade.
A principal contribuição de Fayol ao pensamento administrativo foi mostrar como um processo administrativo complexo pode ser separado em áreas interdependentes de responsabilidade ou de funções.
Taylor abordou os problemas administrativos elevando-os do posto de trabalho do executor para o nível intermediário da gerencia; Fayol se concentrou nos problemas de interesse da administração geral da empresa, qualquer que fosse a sua natureza, tipo e finalidade.
As diferenças entre os dois sistemas são pequenas. Enquanto o sistema Taylor voltava suas vistas para as condições técnicas do trabalho, o sistema Fayol se preocupava com a administração da empresa, sistematizando em seus estudos o resultado de observações experimentais e psicológicas.
Os trabalhos de Fayol e de Taylor foram essencialmente complementares; ambos perceberam que a chave do sucesso industrial estava no problema do pessoal e de sua administração.
you are gay hahahahhahaha but thanks
ResponderExcluir